Contrações em inglês: como identificá-las? Entenda!
As contrações em inglês são pequenos recursos da conversação e da escrita que podem gerar confusões gigantes. Consistem em uma estratégia para falar mais rápido, aproximando uma palavra da outra para obter maior naturalidade e fluência. É o método utilizado diariamente por falantes do idioma, e eles nem sequer pensam sobre isso enquanto o usam.
Assim como no português, as contrações em inglês parecem intuitivas para falantes nativos, mas podem ser um problema para muitos estudantes. É preciso encarar o tema com cuidado e seguir algumas dicas a fim de evoluir. Dessa forma, você conseguirá aprender mais sobre a língua de modo a passar nas provas e facilitar o dia a dia.
Se quiser aprender o que precisa para começar a entender melhor essas expressões, acompanhe o artigo até o final.
Quais são as contrações em inglês?
As contrações em inglês são formas de escrever e falar que dão agilidade e dinâmica à conversação. São muito comuns em músicas, justamente por representarem a adaptação da fala a um certo ritmo mais rápido. Contudo, no dia a dia, as pessoas usam constantemente esse recurso.
São expressões leves que conferem um certo ar de informalidade à fala e escrita. Por isso, devem ser usadas com parcimônia e com cuidado, conforme as dicas que apresentaremos no último tópico deste texto.
To Be
No verbo To Be, por exemplo, temos vários exemplos interessantes. Na primeira pessoa do presente, o “I am” vira “I’m”. Os pronomes “he”, “she” ou “it”, que são acompanhados do “Is”, ficam assim: “he’s”, “she’s”, “it’s”. Além disso, os que são seguidos de “are” variam dessa forma: “they are” vira “they’re” e “we are” vira “we’re”.
Not
Além disso, existem as contrações nas formas negativas, com o “not”. They are + not vira “they aren’t”. He is + not vira “he isn’t”. Aliás, essa contratação do not também é comum com o auxiliar “do”: “do you know?” vira “don’t you know”. “He does know that” vira “He doesn’t know that”.
To Have
Outro tipo de contração comum é a do verbo To Have. É preciso estar atento, porém, ao fato de que o verbo pode ser contraído quando se comporta como auxiliar e quando se comporta como verbo principal. Exemplos:
“I have a dog” -> “I’ve a dog”;
“I have seen the movie -> I’ve seen the movie.
Quando usado na versão auxiliar, é preciso atentar para o “has”, que é uma variação do “To Have” para a terceira pessoa. Então, a contração é semelhante ao “is”:
She has seen the movie -> She’s seen the movie.
Will
O auxiliar “will” também ganha contrações usuais. Por exemplo: o “I will do this tomorrow” vira “I’ll do this tomorrow”. Já a versão negativa, “will not”, pode ser transformada em “won’t”.
I will not see him tomorrow -> I won’t see him tomorrow.
What, Where, How e Who
Outro tipo que vale destacar é em termos interrogativos acompanhados do “is”. What, Where, How e Who viram What’s, Where’s, How’s e Who’s:
What is going on? -> What’s going on?
Where is my phone? -> Where’s my phone?
Who is this? -> Who’s this?
How is it going -> how’s it going?
Modais
Os verbos modais também apresentam algumas contrações. A mais comum nas afirmativas é a do “would”: “I would go to the mall” vira “I’d go to the mall”.
Nas frases negativas, é possível ver o not sendo contraído com o “can”, “should”, “must” e até mesmo com o “would”.
I can not go with you -> I can’t go with you;
I must not answer that right now -> I mustn’t answer that right now.
Gonna, Wanna e Gotta
Além das formas tradicionais, temos algumas contrações específicas que são extremamente populares. Por isso, conhecê-las é imprescindível. Três delas são: “gonna”, “wanna” e “gotta”.
Gonna é uma contração para Going + To. Wanna contrai “Want + To”. Gotta contrai “Got + To”.
I do not want to go -> I do not wanna go ou I don’t wanna go;
I am going to go there tomorrow -> I’m gonna go there tomorrow;
I got to give up -> I gotta give up.
Como identificar essas contrações com mais facilidade?
Essas são as regras gerais para contrações. Existem outras. É comum que se criem formas com o tempo. Porém, com as que apresentamos, você já consegue uma boa visão do que são e de como são usadas.
Se o aluno deseja identificar essas variações com maior facilidade, é preciso atentar para algumas estratégias.
Primeiro, conheça muito bem os tipos diferentes. Estude os modelos que foram apresentados e em quais casos eles são aplicados. É fundamental que você entenda quais são eles quando visualizá-los de fato.
Em seguida, entenda bem o som das contrações. As que apresentamos, por exemplo, variam bastante em termos de som. Por isso, sempre pesquise e ouça como essas formas soam para que você, de fato, aprenda a se acostumar com elas. Desse modo, será natural entendê-las no meio das sentenças.
O próximo passo para melhorar a identificação de contrações é analisar bem o contexto em que cada uma se apresenta. Afinal, o contexto pode ajudar a esclarecer algumas confusões.
O “‘s”, por exemplo, pode ser a versão contraída do “is” e do “has”. O que ajuda os ouvintes e leitores na compreensão é justamente o contexto. Se há algum verbo depois da contração, geralmente isso indica que se trata de um “has”; se não, é um “is”.
Da mesma forma, o “‘d” pode ser “would” ou “had”. Se o termo seguinte é o particípio passado, temos um “had”; se é um verbo no infinitivo, temos o “would”.
Quais as dicas para treinar a pronúncia?
É importante destacar que as contrações devem ser usadas em contextos informais. Geralmente, na fala, é mais comum que haja um uso geral, em diversos contextos. Já na escrita, é preciso mais cuidado, pois em algumas situações, reproduzir convenções da fala não é interessante.
Se você deseja não só ouvi-las bem, como também pronunciar melhor as contrações, fique atento ao som delas. Memorize e pratique constantemente. Uma dica é compreender que as duas palavras se tornam uma no momento da fala, então o falante deve pensá-las como uma única.
“I am”: duas palavras e dois sons;
“I’m”: uma palavra e um som.
Assim, você deve sempre enfatizar o termo que vem primeiro (nesse caso, o “I”) e contrair o termo secundário, que é geralmente um verbo. O “am” nesse contexto se torna um “m” apenas. Esse mesmo raciocínio deve ser praticado com as outras formas (“is” ganha som de apenas “s”, por exemplo).
As contrações em inglês podem ser um pesadelo para quem está começando e querendo aprender mais. Contudo, é importante destacar que essas formas de fala/escrita seguem algumas regras e convenções. Aprender essas regras é essencial para dominar as formas contraídas, identificá-las e entendê-las. Dessa maneira, você alcança a fluência e a naturalidade no idioma.
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